sábado, 22 de novembro de 2008

Chuva da Verdade.


A chuva trás pensamentos de algo que você passou. Ver a chuva cair é simplesmente ser expectador dos milagres que está precisando.
Vejo estes minúsculos riscos de prata caindo como o turbilhão de oportunidades.
Quero me proteger dos raios violentos que tentam me afastar dos meus objetivos, turbilhões de água que querem retirar o que mais preciso, minha esperança.
Esperança que depois da chuva virá o Sol.
Esperança que logo após o alagamento das ruas de São Paulo veremos a real situação da estrada.
Esperança da àgua que limpa o rosto e purifica a mente, que nos deixa sem medo de viver e tentar e arriscar.
A chuva passou, a terra secou, o tempo fez sua parte e deixou uma plantinha verde brotar da terra fofa e molhada.
É, a turbulência passou, os barcos poderão singrar no mar sem medo algum de afundar.
Os guarda-chuvas, agora fechados, mostram quem realmente era aquela pessoa que ficava escondida.
Não quero viver de previsões do tempo mal formuladas. Quero escreve-las concretas e objetivas, onde as tempestades são afastadas. Ficarei apenas com o Sol que esquenta o coração e a famosa garoa de milagres desta terra.
Afinal, faça chuva ou faça Sol, estou aqui com meus pensamentos inalterados. E caso algo vá contra aos seus princípios usarei minha capa de proteção, transparente, assim como a água, pois quem te ver saberá realmente quem você é.

8 comentários:

@HUGOCEREGATO disse...

Gostei do seu modo filosófico de ver o normal aos olhos alheios. Faço isso o tempo todo.

www.fragmentosdelivro.blogspot.com

Anônimo disse...

Adorei o texto. Bem realista e só quem presta bem atenção consegue ver o que você viu.

Teoria 16 disse...

Muito bom, realista mesmo...

Mulher De Médico disse...

Kra, gostei muito mesmo do texto, metafórico, poético e real...
Acho legal como as palavras tb são um pouco abstratas e como cada um tem uma leitura...
Você traduziu um pouco os meus pensamentos de hj...
A chuva deixa triste, mas esperançosos...
Espero que não venha a noite, mas sim o sol...
Vou acompanhar.

Neuro-Musical disse...

Em São Paulo temos muitas e muitas oportunidades de vivenciar o que está escrito nesse texto. A terra da garoa, minha terra... como gostaria de estar lá agora

www.centralldamusica.blogspot.com
Buscando parcerias!

Nat Valarini disse...

É um bom texto, sem melosidade, mas com um "Q" de poesia marginal.
Objetivo e realista.

Jamile Gonçalves disse...

"Você morava no interior? Agora está ralando em São Paulo? Prazer, estamos na mesma."
Simmorava no interior... Só mudamos o estado!
Adorei o texto

Anônimo disse...

a chigva ja me proporcionou belos momentos de reflexao.
amo a chuva!
beijos e amei o blog! voltarei mais vezes!